A partir do livro de Pierre Laury, o teatro alternativo propôs contar esta história em forma de atelier, estimulando de uma forma lúdica o desenvolvimento sensorial.
“O livro que voa” conta uma história dentro de outra história, Dona Pureza encontra um livro perdido e por isso decide ir à procura do seu dono. Com a ajuda dos seus utensílios de limpeza recria a história do livro encontrado, um livro que empurrado pelo vento, inicia uma viagem que transforma pequenos nadas em pequenos pedaços de mistério e aventura.
O teatro alternativo pretendeu com este espectáculo sensibilizar as crianças para a descoberta dos sentidos, participando activamente no desenrolar da história, sentindo e explorando os adereços utilizados pela Dona Pureza.
E se um desses sentidos falha?
Dona Pureza quer mesmo encontrar o dono do livro perdido e propõe às crianças que fechem os olhos e experimentem. As mãos como olhos que se movem para descobrir o dono do livro perdido.
No final da actividade é oferecido a cada criança um livrinho de jogos didácticos relacionados com a dramatização mas com uma forte componente de divulgação do Sistema Braille de leitura táctil valorizando e difundido essa ferramenta de acessibilidade e de comunicação.
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