“Era uma vez, há muito tempo, uma velha senhora que estava a assar um grande biscoito de gengibre em formato de boneco. Quando ele estava pronto e ela abriu o forno, o biscoito pulou da forma e saiu a correr pela janela. A senhora e o marido começaram a correr atrás dele, pois estavam famintos, mas o biscoito conseguiu escapar, enquanto gritava:
– Corram, Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não me vão apanhar. Eu sou o homem de biscoito de gengibre!
Logo à frente, o biscoito encontrou vários animais, famintos que também queriam come-lo: a vaca, o porco, o cavalo… e ninguém conseguia alcançá-lo.
Para todos, ele gritava:
– Corram, Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não me vão apanhar. Eu sou o homem de biscoito de gengibre!
Bem, o homem de biscoito de gengibre, correndo como nunca, assustou-se quando chegou à margem do rio.
E agora? Foi o que ele pensou.
Apareceu uma raposa muito prestativa e ofereceu-lhe ajuda para atravessar o rio.
– Sobe nas minhas costas, disse a raposa. Vou levar-te até a outra margem.
– Mas não estás com fome? Não me vais comer? Perguntou o homem de biscoito de gengibre.
– Não, respondeu a raposa!
O homem de biscoito de gengibre aceitou o convite e subiu em suas costas.
Durante a travessia, a raposa foi queixando-se que o homem era muito pesado e pediu a ele que mudasse de lugar até chegar a seu focinho.
Quando chegaram à outra margem do rio, a raposa o jogou para cima, tentando comê-lo. O homem de biscoito de gengibre foi muito mais esperto e saiu correndo:
– Corram, Corram! Corram o mais rápido que puder! Você não me vai apanhar. Eu sou o homem de biscoito de gengibre!
A raposa escorregou nas margens do rio e foi levada pela correnteza.
E dizem que até hoje o homem de biscoito de gengibre corre por aí sem que ninguém consiga apanha-lo.”
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