APRENDER A CRESCER

Oeiras/ Paço de Arcos, Portugal
O Centro de Tempos Livres tem como objetivo proporcionar experiências e oportunidades para o desenvolvimento harmonioso da criança no domínio sócio-afetivo, psico-motor, e intelectual em estreita colaboração com o meio de inserção da criança na família e na comunidade.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Biscoito gengibre

“Era uma vez, há muito tempo, uma velha senhora que estava  a assar um grande biscoito de gengibre em formato de boneco. Quando ele estava pronto e ela abriu o forno, o biscoito  pulou da forma e saiu a correr pela janela. A senhora e o marido começaram a correr atrás dele, pois estavam famintos, mas o biscoito conseguiu escapar, enquanto gritava:

– Corram, Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não me vão apanhar. Eu sou o homem de biscoito de gengibre!

Logo à frente, o biscoito encontrou vários animais, famintos que também queriam come-lo: a vaca, o porco, o cavalo… e ninguém conseguia alcançá-lo.

Para todos, ele gritava:                                                   

– Corram, Corram! Corram o mais rápido que puderem! Vocês não me vão apanhar. Eu sou o homem de biscoito de gengibre!

Bem, o homem de biscoito de gengibre, correndo como nunca, assustou-se quando chegou à margem do rio.

E agora? Foi o que ele pensou.

Apareceu uma raposa muito prestativa e ofereceu-lhe ajuda para atravessar o rio.

– Sobe nas minhas costas, disse a raposa. Vou levar-te até a outra margem.

– Mas  não estás com fome? Não  me vais  comer? Perguntou o homem de biscoito de gengibre.

– Não, respondeu a raposa!

O homem de biscoito de gengibre aceitou o convite e subiu em suas costas.

Durante a travessia, a raposa foi queixando-se que o homem era muito pesado e pediu a ele que mudasse de lugar até chegar a seu focinho.

Quando chegaram à outra margem do rio, a raposa o jogou para cima, tentando comê-lo. O homem de biscoito de gengibre foi muito mais esperto e saiu correndo:

– Corram, Corram! Corram o mais rápido que puder! Você não me vai apanhar. Eu sou o homem de biscoito de gengibre!

A raposa escorregou nas margens do rio e foi levada pela correnteza.

E dizem que até hoje o homem de biscoito de gengibre corre por aí sem que ninguém consiga apanha-lo.”













 

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