APRENDER A CRESCER

Oeiras/ Paço de Arcos, Portugal
O Centro de Tempos Livres tem como objetivo proporcionar experiências e oportunidades para o desenvolvimento harmonioso da criança no domínio sócio-afetivo, psico-motor, e intelectual em estreita colaboração com o meio de inserção da criança na família e na comunidade.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Galo de Barcelos

A Lenda
A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera.

Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prende-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou  nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara.

Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz.

Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem.











sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Dia Nacional do Mar

O Dia Nacional do Mar celebra-se a 16 de novembro.
Neste dia decorrem várias iniciativas em Portugal tendo em vista mostrar a importância do mar para a economia e para o desenvolvimento nacional.

Importância do mar

O mar assume uma importância estratégica para Portugal, sendo um setor vital para a economia portuguesa e para o produto interno bruto (PIB).
De acordo com dados divulgados em 2013, o mar português dá trabalho a 100 mil pessoas e representa uma riqueza anual de 8 mil milhões de euros.

Origem da data

A celebração do Dia Nacional do Mar teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar", que entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal ratificou o documento em 1997.
Esta convenção é muito importante, pois é a partir dela que são estabelecidos, entre outros, os limites marítimos inerentes à Zona Económica Exclusiva e à Plataforma Continental.
Portugal é um país fortemente ligado ao mar, ficando marcado para a posterioridade como o país dos Descobrimentos marítimos.
Neste dia pode visitar Belém e o Museu da Marinha, por exemplo, onde se realizam iniciativas especiais ligadas à data.












segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Magusto

Castanhas quentinhas
No lume a estalar
P’lo São Martinho
Vou comer até me fartar.


A fogueira está acesa
As castanhas rachadas
Postas no lume quentinho
Não tarda já estão assadas.

Algumas estoiram no ar
E tudo fica contente
Toca a rir e a brincar
Chegam para toda a gente.

Cá estão elas tão loirinhas
Boas, quentes e tostadas
A cara, a roupa e as mãos
Vão ficar enfarruscadas.